Apresentando novidades sobre pesquisa e inovação de produtos para o setor de alimentos, o encontro “Diálogos com a Indústria”, reuniu empresários, pesquisadores, estudantes e autoridades, para discutir as principais tendências e informações da área agroalimentar.
Promovido pela FIER (Federação das Indústrias do Estado de Roraima) e IEL (Instituto Euvaldo Lodi) com correalização do Sebrae Roraima, o evento foi construído com o objetivo de estimular as empresas locais a investirem em produtos que se destaquem no mercado regional, nacional e externo.
“Este momento é um marco para o setor industrial, pois a pesquisa é uma ferramenta fundamental para o processo de fortalecimento da compra e venda dos produtos feitos no estado” ressaltou o superintendente do Sebrae/RR, Emerson Baú.
Izabel Itikawa, presidente da FIER e do Sindigrãos-RR, afirma que o futuro do agronegócio é ser cada vez mais sustentável, tecnológico e empreendedor. “Roraima tem potencial para internacionalizar seus alimentos, ou seja, é uma realidade que vai transformar o cenário comercial da região”, pontuou.
Rônia Barcker, superintendente do IEL/RR, destacou que a indústria alimentícia é um setor que deve adequar novas ideias e tecnologias. “A premissa desse encontro era unir forças com outras instituições para desenvolver conexão, diálogos e parcerias que favoreçam a economia local”, disse.
Na oportunidade, o presidente do Sindicato de Bebidas do Estado (SINBRA), e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Roraima (FAERR) e Conselheiro do Sebrae/RR, Vaneri Verri, adicionou que a região possui uma variedade de produtos que podem atender diversos ramos.
“Fomentamos a indústria roraimense a partir do momento que escolhemos dar preferência aos produtos produzidos em nosso estado, então além de valorizar os produtores, também contribuímos com a geração de renda e emprego da região” relatou.
Para mais, o evento contou com cinco palestras dentre elas, “Biofortificação, uma estratégia para a indústria de alimentos”, ministrada pela Dra. e Coordenadora Geral do Programa de Biofortificação da Embrapa Rio de Janeiro, Marilia Nute, que abordou sobre este estudo que busca melhorar o conteúdo nutricional de cultivos básicos com mais ferro, zinco e vitamina A.
“A falta desses três micronutrientes pode causar diversos malefícios como deficiência nutricional no organismo, imunidade baixa e até mesmo problemas de visão, o alimento fortificado é um produto que entrega qualidade e saúde para os consumidores, além de ser algo rentável para as empresas” informou.
Elias Moraes, presidente da Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA) e do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), esclareceu que a construção deste polo de base alimentar em Boa vista, visa criar condições econômicas. Para explicar, foi apresentada a palestra “A importância do CBA no desenvolvimento da bioeconomia da Amazônia”.
“Essa iniciativa veio para somar e ampliar a marca do agronegócio sustentável no estado de Roraima, introduzindo novas tecnologias de alimentos, impulsionando a produção de mercadorias genuinamente locais para outras regiões do Brasil e até mesmo do mundo” finalizou o presidente.
Com a finalidade de estreitar parcerias e fazer networking, durante o encontro foi realizado uma exposição com degustação de produtos de 13 empresas de Roraima, uma delas foi a “Coop Roraimel” que atua no ramo de apiários- Mel e derivados.
“Ter essa oportunidade de mostrar a qualidade dos nossos insumos e serviços neste espaço que juntou empreendimentos do pequeno ao grande, é enriquecedor, pois trocamos experiências e isso valorizar o trabalho dos empresários locais” finalizou o presidente da Coop Roraimel, Josias Rufino.
Empresas expositoras- Arroz Itikawa; Doceriana; Iogurte Frut-Bom; Açaí Gostoso, Dois90; Coop Roraimel; Bebidas Monte Roraima; Goma do Papito; Café Monte Roraima; Produtos Parima; Docinho de Coco; Personal Confecções e Frizante Torresmo e Pururuca.
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