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Em reunião do G7, ministra da Saúde debate políticas de envelhecimento saudável — Agência Gov

Divulgação/Fonte

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Como promover o envelhecimento saudável e ativo ao longo da vida à população mundial? Como garantir que esse cuidado seja abrangente? Essas foram algumas das questões debatidas nesta sexta-feira (11) no segundo dia da Reunião de Ministros da Saúde do Grupo dos 7 (G7), em Ancona, na Itália. O Brasil participou do evento como convidado no fórum, que é composto pelos sete países mais industrializados do mundo. 

“O Brasil, assim como o resto do mundo, enfrenta o desafio do envelhecimento da população. O rápido aumento do número de idosos exige mudanças significativas na forma como os serviços de saúde, assistência social e direitos humanos são organizados”, destacou a ministra Nísia Trindade na reunião. 

Aos colegas, Trindade apresentou o trabalho do Brasil em prol da saúde dos idosos, sobretudo, com a instituição do Estatuto Nacional da Pessoa Idosa, de 2006, que determina que a saúde desse público não pode ser medida apenas pela presença ou ausência de doenças, mas sim por como eles estão vivendo e se sentem no dia a dia. 

Atualmente, os idosos representam 33 milhões de brasileiros, uma média de 16% da população. Desde 2010, são 56% pessoas a mais dentro dessa faixa etária. Em 2023, primeiro ano de gestão de Trindade, o Ministério da Saúde lançou o Guia de Cuidados para a Pessoa Idosa, que aborda as mudanças esperadas no processo de envelhecimento. 

O Brasil também tem como ferramenta a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, instrumento de qualificação da atenção à pessoa idosa e busca contribuir para a organização do processo de trabalho das equipes de saúde e para a otimização de ações que identifiquem as principais vulnerabilidades da pessoa idosa. 

Assistência

O Relatório Nacional sobre a Demência: Epidemiologia, (Re)conhecimento e Projeções Futuras, divulgado em setembro pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aponta que cerca de 8,5% da população brasileira com 60 anos ou mais vive com a doença, o que representa aproximadamente 2,71 milhões de casos. Até 2050, a projeção é que esse número chegue a 5,6 milhões. 

Em 2024, foi instituída a Lei nº 14.878, que cria a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e outras demências no âmbito do SUS. A lei prevê diretrizes como a capacitação de profissionais de saúde para a prevenção, identificação precoce dos sinais e sintomas, e a integração dos serviços de saúde. 

Nísia na reunião com a vice-secretária de Saúde dos EUA, Andrea Palm (Foto: divulgação)

Reuniões bilaterais na Itália

Nesta quinta (10),  além do encontro do G7, Nísia Trindade se reuniu com o ministro da Saúde da Itália, Orazio Schillaci. Na reunião, discutiram temas como as doenças crônicas, ocasião em que a presidência italiana do grupo informou que vai elevar novas soluções como telemedicina que possam melhorar a vida da população. 

Trindade aproveitou o diálogo para reforçar as posições do Brasil enquanto atual líder do Grupo dos 20 (G20). “As prioridades que o Brasil propôs como presidente do G20 esse ano têm muita convergência com o G7 principalmente no que se pensar em saúde global e políticas de uma só saúde”, destacou. 

Ela também apresentou ao colega os esforços do Brasil para a redução das taxas de mortalidade materna, sendo o investimento mais recente a criação da Rede Alyne. Também trataram do intercâmbio de profissionais de saúde para o fortalecimento dos sistemas dos dois países. 

A ministra brasileira também se reuniu com a vice-ministra da Saúde e Bem-Estar Familiar da Índia, Punya Salila, oportunidade em que debateram o estreitamento de laços no campo das medicinas tradicionais e complementares. Já em encontro com a vice-secretária de Saúde e de Serviços Humanos dos Estados Unidos, Andrea Palm, debateram, entre outros temas, a preparação e resposta a futuras pandemias. 

Nathan Victor/Ministério da Saúde




Fonte Notícias/imagens: Agência GOV da Empresa Brasil de Comunicação – EBC – Leia Mais

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