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Amazônia + 10 realiza ciclo de oficinas para debater as cadeias produtivas prioritárias em Roraima | ASN Roraima

Divulgação/Fonte

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A iniciativa do Governo Federal tem o objetivo de discutir a priorização de cadeias estratégicas para todos os estados da Amazônia Legal.

Diversas autoridades do Estado, pesquisadores de universidades, representantes de empresas, ONGs e de outras instituições e grupos da sociedade civil debateram sobre políticas públicas para o desenvolvimento sustentável em Roraima. O evento, organizado pelo governo federal por meio do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, com o apoio do Sebrae, da Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação, e da Fundação de Amparo à Pesquisa, foi realizado nesta quarta-feira (04). Os participantes compartilharam experiências de seus municípios, apresentaram críticas e fizeram sugestões para os demais.

No auditório do Sebrae, as pessoas que participaram foram divididas em grupos para discutir sugestões para cada segmento produtivo. A cada rodada, os grupos mudavam, o que possibilitou a troca de conhecimentos e o networking. Aos poucos, diversas ideias foram surgindo para inúmeras áreas necessárias para o desenvolvimento, como, por exemplo, fontes de energia, agricultura, pecuária, agroindústria sustentável, turismo, entre outras.

O superintendente do Sebrae, Emerson Baú, explicou como a iniciativa pode contribuir para o fortalecimento da economia local.

“Participar deste momento é estratégico, porque podemos incluir os pequenos produtores e os pequenos negócios que vão desde a produção de insumos e prestação de serviços, até a industrialização e o comércio, beneficiando assim todos os setores produtivos” pontuou.

Durante a participação no evento, o Chefe-geral da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Roraima, Edvan Chagas, destacou a necessidade de discutir as peculiaridades de cada estado da Amazônia Legal. “Dessa forma, conseguimos mapear com detalhes aquilo que será mais importante para o desenvolvimento sustentável”, enfatizou.

O secretário de agricultura, desenvolvimento e inovação, Márcio Granjeiro, lembrou que o estado já possui um plano de desenvolvimento sustentável a longo prazo.

“Roraima tem avançado muito e nós precisamos de ciência, tecnologia e inovação para que possamos avançar ainda mais. Nós discutimos as cadeias produtivas prioritárias e isso vem para consolidar ainda mais o trabalho já desenvolvido aqui” afirmou.

Marcelo Parisi, responsável pela Agência de Defesa Agropecuária (Aderr), também participou do evento e ressaltou que o estado roraimense tem muitas peculiaridades, por isso, há a necessidade de debater o assunto.

“A definição das cadeias produtivas prioritárias do estado é extremamente importante e aqui a gente tem a oportunidade de abordar com o conhecimento que nós temos do nosso estado e levar para a população a melhor forma de execução desses programas” enfatizou.

A secretária de Gestão Social, Tânia Soares, participou das oficinas e comentou sobre a relevância das discussões para o desenvolvimento sustentável de toda a Amazônia. “A oficina foi super interessante. Não há sustentabilidade sem trabalho social, sem tecnologia e sem trabalho decente”.

Durante o encontro, os representantes de diversos setores conheceram melhor o trabalho dos outros e discutiram novas formas de atuarem juntos com mais sinergia. Arlete Pereira, indígena da etnia macuxi, tem 30 anos e é servidora da Secretaria Municipal de Agricultura do município de Amajari. Ela falou dos conhecimentos adquiridos durante a oficina. “Isso é uma ferramenta muito importante para adquirir conhecimento e, assim, a gente poder colocar em prática lá o que aprendemos aqui”.

Projeto Amazônia +10

O projeto Amazônia +10 foi criado pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) para apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico e sustentável nos estados que compõem a Amazônia Legal. A líder do estudo no Centro, Adriana Badaró, explicou a iniciativa. “Nós mapeamos em todos os estados as demandas, os gargalos e as oportunidades de desenvolvimento econômico, sempre de forma inclusiva, considerando amplamente a questão social e sustentável. A gente tem realizado uma rodada de oficinas em todos os nove estados da Amazônia Legal para poder levantar os temas prioritários para cada estado”. Ao fim dos encontros, um documento deve ser elaborado e disponibilizado aos gestores públicos e privados.

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